quarta-feira, 23 de setembro de 2009

E assim começo a escrever no blog...

Por que hoje tudo é muito tecnológico... às vezes sinto falta do informal não informatizado... mas já que o planeta tem três movimentos conhecidos (translação, rotação e kbps) aqui estou pra me informatizar. Gosto de escrever desde que aprendi... a família do P, do C, tudo isso me fascinava, depois mais velha, um pouco, descobri os gibis, aquilo era mágico, passar emoções, sons, sentimentos, cheiros, gostos, tudo com palavras... massa. Depois vieram os grandes romances da adolescência, A Senhora de José de Alencar, Dom Casmurro de Machado de Assis. Textos... expressão máxima de encontrar-se e desencontrar-se, fazer-se e refazer-se. Construir e desmanchar. Adoro ler, amo escrever!
Por isso resolvi, aqui, fazer uma autobiografia semi-autorizada, algo dicotômico, igual a mim, verbalizar trinta anos de doidice... talvez todo mundo seja doido e eu normal, ou talvez eu tenha vindo de outro planeta, não sei... só sei que começo agora a divagar dentre os meus pensamentos mais idiotas até os mais intrigantes, digamos assim, pra não dizer geniais, por que sou modesta. Divirtam-se amigos, inimigos, pessoas que ainda não conheço, pessoas que não tem o que fazer e achou essa porcaria na net, pessoas que sofrem de insônia e é claro pessoas que adoram se divertir com a desgraça alheia.
Adoro desgraça, acho que esse substantivo carrega com ele toda uma frase. Porque ele é ao mesmo tempo cara e coroa, é ao mesmo tempo ver graça nas enfadonhas esquisitices que acontecem conosco o tempo todo.
Muito prazer a todos, vou indo, logo mais na seqüência (que não tem mais trema, mas estou em fase de adaptação) virão as minhas Dez Graças.

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