terça-feira, 31 de maio de 2011

E agora José?!

A luz apagou, o gato sumiu, o emprego se foi! E agora, será que existe vida após o desemprego? Bom existir, existe, mas é uma coisa meio que "sem terra". Por que? Veja, quando não se está empregado somos automaticamente aquele que procura, e vivendo a era dos modismos tendemos sempre às tentativas de nos tornarmos funcionários públicos, aí a coisa piora! Voltamos a estudar, mas não somos mais estudantes, temos profissão, pois somos formados, mas não temos emprego (e há quem goste de dizer que somos concurseiros, wtf!). O concurso público é a tentativa de renovação de vida, é um portal mágico que resolve todos os nossos problemas, é uma maratona de constituições, direitos e regimentos que não tem fim! Eu fico observando as pessoas, que junto comigo, vão as maratonas nos fins de semana vespertinos de provas. São sempre pessoas com aquela expressão de "pause" no olhar, Você puxa conversa com eles sobre qualquer coisa e eles sempre respondem: "- É sim..." , mas se você disser: "- Não achei que a quinta questão foi bem elaborada, faltou alguma coisa ali." Aí, meu caro leitor, ele vai dar uma aula de sobre o assunto da quinta questão, a história universal das quintas questões do mundo, um apanhado das quintas questões dos últimos quinze anos de concurso e finalmente o que ele realmente achou da questão, isso tudo com uma empolgação que beira a obsessão! Já, já os psicos da vida vão arrumar uma nova doença pra esse novo TOC! No mais vamos em frente! Deixa o resto correr atrás da gente, nem que seja DEZgraças!
Saudações!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Ser professora é padecer na sala de aula.

Estamos a 45 minutos do primeiro tempo e logo à porta está 2012... hehehehe fim do mundo? Acredito! Pois é, caro leitor, todos os dias quando entro em sala de aula fica mais que claro que estamos no fim... dos tempos!! Alguns preferem acreditar em previsões bíblicas, como pai que mata filho, filho que mata o pai, cataclismas, tsunamis, e outros desastres "naturais". (Natural pra mim é comida orgânica, tsunami é tragédia, natural... hunf!) Eu prefiro visões que previsões mesmo! Por exemplo o que diria você ao escutar de um aluno seu, um pupilo, o futuro desse planetinha olhando nos seus olhos e dizendo que não pode cantar por que sente dor... NA VOZ!!!! A voz daquela criatura doía!!! Isso por que ela estava sendo aclamada pelos companheiros de classe: "Canta pra gente ver!" Eles queriam VER o som! Foi lindo, e você impressionado com Nostradamus!! Certa vez um aluno meu usava uma camisa estampada com o rosto do Renato Russo, e eu toda orgulhosa perguntei: "Meu filho, esse rapaz foi mesmo um poeta, não foi?" resposta: "É professora eu admiro muito o Che!" contra-resposta: :-0 Eu sinto vergonha pelos outros. Mas estou lá na labuta todos os dias! Um dia eu tenho certeza que verei salvação pra este planeta!! No mais vamos em frente que as "dezgraças" vem correndo atrás da gente!
Ósculos e amplexos a todos!

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Tudo na primeira pessoa

Por que tudo acontece com a pessoa que vos fala (ou melhor digita) antes de postar fatos recentes é preciso fazer um pequeno resumo de como cheguei até aqui. Nasci numa quarta-feira de 1978, no oitavo dia do mês de novembro, nasci de noite (acho que é por isso que não consigo dormir direito de noite, só de dia...). Um dos primeiros micos que me lembro foi na Alfabetização. Eu era uma criança tão... esquisita... pois é uma vontade "martelo" de fazer número um, mas não queria pedir a profesora (Tia Silvana) aí não consegui segurar... pois é... o resto já dá pra imaginar né?! Superei, saí da infância tranquila (eita, sem trema...) e entrei com tudo na adolescência, mas me afobei demais e fui levando topadas e quedas magestrais, cresci demais, fazia volley... Evódia! (depois eu conto a história de dona Evódia, amiga da minha avó) Mas o dia memorável mesmo foi no primeiro ano do ensino médio (que na minha época era segundo grau). Estava eu, linda, loira e japonesa saindo do banheiro com um vestidão, daqueles que quase cobrem os pés, e ao subir apressadamente a calcinha não percebi que ele ficou preso na mesma... pois é... fui do banheiro até a sala de aula com minhas partes pudicas à mostra... Eu tenho um dom, sabe?! Sou um x-men, aquele que pega fogo!! Tenho o incrìvel dom da auto-combustão... hehehe
Hoje lembro dessas "desgraças" e morro de rir, pois como disse no post anterior existe graça na desgraça (principalmente na alheia...) existe vida após o mico...

E assim começo a escrever no blog...

Por que hoje tudo é muito tecnológico... às vezes sinto falta do informal não informatizado... mas já que o planeta tem três movimentos conhecidos (translação, rotação e kbps) aqui estou pra me informatizar. Gosto de escrever desde que aprendi... a família do P, do C, tudo isso me fascinava, depois mais velha, um pouco, descobri os gibis, aquilo era mágico, passar emoções, sons, sentimentos, cheiros, gostos, tudo com palavras... massa. Depois vieram os grandes romances da adolescência, A Senhora de José de Alencar, Dom Casmurro de Machado de Assis. Textos... expressão máxima de encontrar-se e desencontrar-se, fazer-se e refazer-se. Construir e desmanchar. Adoro ler, amo escrever!
Por isso resolvi, aqui, fazer uma autobiografia semi-autorizada, algo dicotômico, igual a mim, verbalizar trinta anos de doidice... talvez todo mundo seja doido e eu normal, ou talvez eu tenha vindo de outro planeta, não sei... só sei que começo agora a divagar dentre os meus pensamentos mais idiotas até os mais intrigantes, digamos assim, pra não dizer geniais, por que sou modesta. Divirtam-se amigos, inimigos, pessoas que ainda não conheço, pessoas que não tem o que fazer e achou essa porcaria na net, pessoas que sofrem de insônia e é claro pessoas que adoram se divertir com a desgraça alheia.
Adoro desgraça, acho que esse substantivo carrega com ele toda uma frase. Porque ele é ao mesmo tempo cara e coroa, é ao mesmo tempo ver graça nas enfadonhas esquisitices que acontecem conosco o tempo todo.
Muito prazer a todos, vou indo, logo mais na seqüência (que não tem mais trema, mas estou em fase de adaptação) virão as minhas Dez Graças.